Suvinil e Corinthians trabalharam juntos por pouco tempo, mas deixaram sua marca nos torcedores.
As cores da Suvinil nas camisas Timão são fáceis de lembrar. A marca foi parceira do clube há 20 anos e foi imortalizada na era dourada do Corinthians, aparecendo nas camisas de estrelas como Marcelinho Carioca um dos ídolos do timão.
Em 1995, a Suvinil tornou-se sócia do clube, ano em que o clube se tornou campeão do estado de São Paulo e campeão da Copa do Brasil, aquele ano foi uma temporada incrível. O contrato foi assinado até 1996.
Entretanto, não foi a primeira vez que o fabricante da tinta apareceu na camisa do clube.
Anteriormente, em 1987, o Suvinil estava em campo com a equipe do Santos. Foi no contexto desta parceria que a marca apareceu pela primeira vez no mercado como uma estratégia.
A equipe levou a marca para a França, onde venceu o torneio europeu naquele ano.
A primeira intervenção artística, cultural e histórica da marca também foi ligada ao futebol: em 1988, o arquiteto Roberto Tanaka deu ao estádio do Pacaembu um novo esquema de cores utilizando 80.000 litros de tinta Suvinil.
Poucas pessoas sabem disso, mas Suvinil é propriedade da gigante química BASF e seu nome vem da combinação de duas palavras: su para super e vinil para vinil real, não das grandes placas, mas de um composto de látex sintético conhecido como vinil.
Seu logotipo não é mais o mesmo que o imortalizado nas camisas de Santos e Corinthians, porque toda marca deve se renovar, assim como sua essência.
Vinte anos depois, em 1998, a marca voltou ao campo, agora com o Palmeiras e compartilhando a camisa com a Fiat.
Esta parceria provocou um conflito geral entre o clube e a marca por causa de seu logotipo colorido. A Suvinil ouviu os pedidos dos fãs e adotou uma versão modificada de seu logotipo na camisa para melhorá-la visualmente e esteticamente.